Fia e os Foguetes

20 de novembro de 2015



Foi com alegria que no final de setembro passado recebi o convite do editor Adrian Kojin para colaborar com o novo projeto gráfico e de conteúdo da revista Fluir, publicação a qual ele retornava depois de comandar por três anos o projeto de publicar a edição brasileira da icônica The Surfer's Journal.

Se o fechamento da TSJ Brasil foi uma ducha de água fria em minha esperança de mantermos por aqui um veículo que valoriza pra valer a produção de textos jornalísticos ligados ao surf, por outro lado foi uma grata surpresa saber que a Fluir, a mais antiga e tradicional revista de surf do Brasil, queria dar uma guinada em sua linha editorial e valorizar justamente a produção de um conteúdo impresso com mais profundidade e consistência.



Convite aceito de imediato, a primeira pauta sugerida por Adrian para esta minha nova jornada como colaborador da Fluir me deu a chance de voltar a conversar longamente com um ídolo de infância (e que hoje posso chamar de amigo) Fabio Gouveia para produzir um perfil focado na sua nova e bem-sucedida faceta de shaper.

Sou suspeito para falar da qualidade e da versatilidade do trabalho de Fabinho como shaper, pois já tenho no meu quiver duas ótimas pranchas feitas por ele. Em meio a muitas risadas, informações técnicas, e uma sessão de fotos na sala de shape que fica no quintal de sua casa, o mestre Fia contou os bastidores e os detalhes desta sua outra faceta dentro do surf. Um relato que ganhou vida em uma matéria de doze páginas batizada de "Shapes Fabulosos", publicada na edição especial de 32 anos da Fluir, que marca esta nova fase da revista.

Reproduzo então a abertura da matéria divulgada no site da revista que segue nas bancas até o fim do mês: "Os primeiros shapes feitos por Fabio Gouveia foram pranchas em miniatura que ele fabricava em seu quarto, em João Pessoa, na Paraíba, ainda moleque, bem antes de sair pelo mundo conquistando títulos inéditos para o Brasil. Durante os anos em que Fabuloso foi o mais bem-sucedido surfista profissional brasileiro, não sobrava muito tempo, mas ao se aposentar das competições ele pôde retomar o ofício pelo qual sempre teve enorme fascínio. E aqueles chaveirinhos se transformaram em pranchas maravilhosas."



























A edição traz também uma homenagem a outro ícone do surf brasileiro: o empresário e escritor Sidão Tenucci, fundador da OP Brasil, recém-falecido aos 61 anos, com a reprodução de trechos de uma inspiradora entrevista que fiz com ele em 2010. Aloha Sidão e obrigado Fluir!

2 comentários:

Unknown disse...

Sensacional, Luciano!
Nada mais justo falar de um dos ícones do surf brasileiro, num momento ainda mais especial para o esporte. Sou de uma geração diferente, mas um dos filmes de surf que mais assisti foi "Fabio Fabuloso" e, sem dúvidas um dos atletas que marcou bastante seu estilo "polido" de surfar. É admirável ver a história de vida e as conquistas alcançadas por este grande a surfista.
Aloha!

Marcelo disse...

Grande mestre do surf, vida longa ao Fia, parabéns pelo trabalho.

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