24 de maio de 2014
A ideia de ter um surfista de alto calibre no filme para garantir uma performance estilosa nas ondas e assim incrementar a qualidade das cenas de surf nas praias do Farol, se juntou ao desejo de participar manifestado por Gouveia, que, para a minha surpresa, ainda não conhecia o Farol e suas ondas, apesar de já residir há tantos anos em Santa Catarina.
Antonio Zanella acompanha Fabio Gouveia (acima) e Pietro França em ação (abaixo) |
Planejar uma filmagem de surf é sempre um desafio, pois envolve uma logística de produção sempre a mercê dos humores da natureza, onde a busca por conciliar boas ondas, com cenários fotogênicos nunca é garantida. Mas na companhia de um talentoso e experiente cinegrafista de surf como Pietro França, e do colega de outras produções Antonio Zanella, além da presença de um grande surfista como Gouveia, a captação de imagens foi muito bem-sucedida, com cenas de ação e natureza que certamente serão aproveitadas no corte final do filme.
Thiago Jacaré (acima) e Marcos Cabral (abaixo) |
Em seu primeiro contato com o clima rústico das praias do Farol, Fabinho curtiu o visual e destacou o clima de "surfari" que a exploração das praias da região ainda conserva. Acompanhados dos surfistas locais de Jaguaruna, Thiago Jacaré, André Paulista e Marcos Cabral, além da presença de Guilherme e Gustavo Zanella (irmãos do Antonio), as sessões de surf rolaram num clima de diversão e confraternização, culminando com um animado churrasco onde pudemos conferir alguns takes gravados ao longo do dia.
Os irmãos Gustavo (acima) e Guilherme Zanella (abaixo) |
Muito legal também poder conferir de perto o carisma do mestre Gouveia, que foi reconhecido, abordado e saudado por onde passou, tendo que parar tirar fotos com fãs em todas as praias visitadas. Munido de sua câmera, o sempre descontraído Fabinho também gravou suas impressões sobre a trip para o seu programa "RaiÊite 100 Tripé" no canal Woohoo e conquistou a todos com sua simplicidade e simpatia durante todos os momentos da viagem.
E assim, em tempos onde palavras como "mestre" e "ídolo" estão mais do que banalizadas, alguém com uma visão mais crítica poderia me perguntar: afinal o que faz de Fabio Gouveia um "mestre" e um "ídolo" do surf? Pessoalmente, acredito que a resposta vá muito além do seu inegável talento sobre as ondas. Para mim, Fabio Gouveia é um ídolo, pelo simples fato de que eu nunca ouvi ninguém falar algo de ruim sobre ele. Salve mestre!
Frames tirados das imagens de Pietro França / saiba mais sobre o filme A Pedra e o Farol aqui.
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