4 de março de 2010
O Surf & Cult chega a sua postagem de número 50 e achei oportuno registrar este momento, resgatando alguns dos depoimentos e imagens mais interessantes publicados nas matérias mais acessadas pelos leitores ao longo destes oito meses.
Assim, aproveito também para reacessar este material dentro da nova proposta visual deste site, que, como podem perceber, ganhou imagens maiores para tornar visualmente mais atrativos os textos, que são a alma desta publicação. Espero que gostem!
“Acredito que falta um pouco de personalidade para as pessoas seguirem a sua própria linha ao invés de querer ser igual a todos. É mais fácil estar na moda do que ter que enfrentar alguma contestação”, Felipe Siebert, shaper em Arte Libertária.
“Não é fácil viver de surf como muitos pensam, ganhar grana com esse esporte exige uma dedicação e amor muito grande. O prazer de cair na água e viver o movimento do oceano faz com que o surf tenha um valor todo especial para a minha vida.” Márcio David, fotógrafo em Capturando a Beleza.
“Surfar com uma prancha reciclada e com uma alaia, testando parafina ecológica foi algo que nunca vou esquecer. Realmente mágico!”, Tomas Oberst, eco-soul surfer em Diversão Fora do Padrão.
“Todos que cultivam a criatividade e tem água salgada no coração me inspiram, todos os artistas talentosos que nos emocionam através de filmes, música, fotografias, telas, tinta, pranchas me fazem continuar com alegria.”, Junior Faria, surfista profissional em Faria +
“As cores de um fim de tarde com ondas é um visual incrível. As cores do céu, da água, a textura das ondas, são estes os elementos que me inspiram muito para fotografar. Acho que por isso posso falar seguramente que a maior inspiração para o meu trabalho vem de Deus, o criador de tudo isso.”, Bruno Lemos, fotógrafo e videomaker em Local na "Haolewood".
“Deixando a estética de lado, acho legal essa facilitação (tecnológica) das produções, já que para produzir um filme de surf geralmente custa caro e as vezes o mais importante é passar uma mensagem e uma emoção, seja ela captada por um celular ou por uma camera de cinema”, Mickey Bernardoni, diretor de filmes em Surf de Cinema.
"Pretendo surfar e filmar as melhores ondas do mundo, atingir o ápice da minha performance e me desenvolver como ser humano e entidade espiritual, usando a mídia como veiculo de luz e desenvolvimento da consciência coletiva", Guga Arruda, surfista profissional, filmaker, shaper, instrutor de surf entre outros, em Surf por Inteiro.
“O espírito de paz, tranquilidade e êxito que o surf traz completa um dia, ou transforma um dia triste, estressado em um dia irado. E isso é o que o surf representa para mim” Antonio Zanella, diretor do filme "Uma Luz no fim do Tubo", em Visão Ampliada.
“O oceano nos ensina que nunca estamos realmente no controle, que estamos sempre fluindo. Foi quando comecei a me entregar para o mar e relaxar, ao invés de lutar contra ele, que as coisas começaram a dar certo”, Elias "Figue" Diel, surfista, instrutor de yoga e exemplo de vida, em Fluindo com a Natureza para a revista Soul Surf (ainda inédito).
“Uma parte importante da minha mensagem é que as pranchas de bambu são apenas a ponta do iceberg... e é nessa direção que quero caminhar – explorar e desenvolver os produtos verdadeiramente “verdes” que não são apenas um slogan de marketing, mas sim, representem com qualidade aquilo a que se destinam”, Gary Young, shaper em O Pioneiro do Bambu.
“A expertise hoje em dia está em quem adapta, transforma ou cria produtos ecologicamente corretos em toda sua cadeia produtiva” Daniel Aranha, shaper em Passando a Prancha a Limpo.
"Os surfistas tem esse lance da percepção, conhecem os ventos, as marés, luas, ondulações, animais marinhos, etc. Esse contato garante um re-encantamento humano, voltando o significado da vida, à comunhão com tudo o que está ao nosso redor", João Malavolta, ecologista em Ecos de Sustentação.
"Estamos animados em ser os porta-vozes da boa nova de que é possível reduzir a nossa marca coletiva sobre o planeta, mas ainda utilizando o material de nossa preferência – no caso, o poliuretano”, Joey Santley, ecologista em Green Foam - O primeiro bloco comercial de poliuretano reciclado.
"Acredito que o que chamamos de cultura surf no Brasil ainda está muito vinculado ao que este conceito representa para outras comunidades do surf estrangeiro. Acho que ainda apresentamos dificuldade grande em assumir uma identidade particular e insistimos em seguir modelos" André Côrtes, artista gráfico em Técnica da Água.
Foto de abertura: Andres Rueda - demais imagens, créditos no post original.
4 comentários:
Parabéns Luciano!!! Nós sabemos o quanto você é lutador e mereces todos elogios possíveis. Chegar ao 50º post com muita personalidade, inúmeros acessos, um jeito único e entretido de escrever e - principalmente - com liberdade de expressão não é para qualquer um. Continue assim!!!!!!!
Que alegria!!! agradeco profundamente a posibilidade de haber podido compartir momentos con voce é ver isso refletido no Blog...
Surf & Cult va por mais 50 posts!!!
Forte abraco,
Tomas Oberst
Sensacional Luciano, muito profícuo o seu empenho nesse trabalho de "garimpar" a informação fidedigna a sua fonte de origem!!! Fica aqui o meu apreço pela maneira como você usa o seu trabalho para retratar o seu olhar sociosustentável através das palavras...
Alohaaaa
Parabéns!
Foi um prazer fazer parte dessa história!
Grande abraço!
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